Casa de Espíritos

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Balada do Céu Negro

Não há nada que acalme um coração que faz
Do amargo seu sabor
Nada basta a minha alma que reclama sem paz
Os teus beijos sem amor

Vejo céu negro derramar
Sobre a cidade a sua dor
Meus olhos no rasto do sol
Que a tempestade nunca apagou

Pra onde vão desejos?
Palavras sem razão?
Pra onde vão palavras?
Versos ao vento vão.

Zeca Baleiro