Azul acinzentado
Não sei se as palavras foram exactamente assim, mas a ideia ficou registada. Luís Falcão, professor de uma das cadeiras mais admiráveis da licenciatura de Ciências de Comunicação da UAL, foi quem as disse. A disciplina falava da vida, da morte, das emoções e da nossa tentativa de as ocultarmos e esquecermos, dos intermeios cinzentos que as compõem. Porque nem as emoções, e muito menos as pessoas, podem ser pintadas de preto ou branco. “São uma interminável palete de cinzentos”, dizia ele. Em (mais de) quatro anos de curso onde supostamente devia ter aprendido a ser jornalista, estas foram ‘as’ palavras que ficaram para a posteridade. Obrigada, Luís.
(na imagem, Juliette Binoche em ‘Azul’, um exemplo de protagonista onde a luta de sentimentos negros, cinza escuro, claro, com tons azuis, ou totalmente alvos, aparecem. Numa só pessoa)
1 Comments:
Eu também... Mas a cadeira dele foi do meu segundo 'round' de licenciatura, em 2000. Nessa altura o curso já tinha sido remodelado e estava muito diferente do que era no início.
By aniri, at 10:57 da manhã
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