Casa de Espíritos

terça-feira, fevereiro 21, 2006

Vamos comer Caetano


Hoje voltei a recordar o Caetano divertido. Com o álbum 'Totalmente demais - ao vivo', de 1986. É fantástico ouvi-lo a cantar fado (logo a 'Estranha Forma de Vida', celebrizada por Amália) ou o mais puro pop brasileiro (com 'Todo o amor que houver nessa vida', de Cazuza), o divertidíssmo 'Totalmente Demais' ou o puro-bossa 'Oba-lá-lá/Bim bom'. Apenas acompanhado com o seu violão.
Gosto de Caetano. Mais do cantor do que do compositor. Gosto do Caetano careta, que veste fato e gravata nos concertos e não permite que se faça barulho. Foi o melhor concerto que alguma vez assisti, o de Caetano a cantar em espanhol, depois de ter lançado o 'Circuladô' e o ' Fina Estampa', no Coliseu de Lisboa em 1997. Fato e gravata dourados. Violão e violoncelo, o de Jaques Morenembaum. Foi ali que passei a conhecer o outro lado de Caetano Veloso. Aquele que surge no 'Habla con ella', de Pedro Almodóvar, acantar o 'Cucurrucucú Paloma'. De chorar. Por mais.
Desde então que apenas o vi na Expo. Deixei-me de concertos dele. Era gente a mais. Quero voltar aos concertos dele. No Coliseu, pode ser?