Casa de Espíritos

terça-feira, dezembro 26, 2006

Sobre o 'fim' do Natal

"Há muita gente que se lamenta do regime de “felicidade obrigatória” desta quadra a que chegamos quase sempre cansados, endividados e a tiritar de frio. Mas algo de muito estranho se passa — talvez qualquer coisa que puseram na água canalizada — quando um ateu anarquista vai desfrutar tranquilamente da quadra com a família de várias crenças e filosofias, ao passo que religiosos e conservadores parecem preferir passá-la mergulhados numa atmosfera de frenicoques, resmunguices e vibrações negativas".
de Rui Tavares in 'Feliz Natal, ó excelências!', Público, 23/12/2006 Para ler tudo, ir a http://5dias.net/2006/12/25/feliz-natal-o-excelencias/

5 Comments:

  • Gostava que quem escreve opinião, tivesse a decência de mostrar números, ser objectivo e dizer a quem se refere quando diz que "religiosos e conservadores parecem preferir passá-la mergulhados numa atmosfera de frenicoques, resmunguices e vibrações negativas". Enfim, mais uma daquelas coisas que dizem para o ar.
    Bjs Irina

    By Blogger Afonso Vaz Pinto, at 5:22 da tarde  

  • Meu querido Afonso, o cronista estava a referir-se apenas a alguns "religiosos e conservadores", os tais que têm vindo a escrever sobre o "fim do Natal" nas últimas semanas. Não te sintas atingido... E, a bem da verdade, como poderíamos saber quantos existem mesmo? Há por aí cada dessimulação...
    beijinho

    By Blogger aniri, at 2:30 da tarde  

  • Cara Irina, a falta de rigor nas analises leva sempre ao erro. O cronista nunca se refere a "alguns" mas sim a "religiosos e conservadores". Uma vez que nao diz numero (falta de rigor)... aproxima-se mais do abstracto "maioria" do que do tb subjectivo "minoria". Agora, em rigor, eu sou catolico. E por isso sinto-me obviamente atingido... Quanto as dissimulacoes, minha cara amiga, desde Papas, a travestis, passando por todos nos. Ha de tudo... Mts Bjs Camarada

    By Blogger Afonso Vaz Pinto, at 4:43 da tarde  

  • Ó Excelência,
    leu mesmo o artigo todo? Veja lá se não é isto que o cronista diz: "Por todo o país e em todo o mundo ocidental, não deve haver questão mais premente do que a dos cristãos perseguidos por comemorarem o Natal. Basta consultar este vosso jornal, na edição de ontem, e ver como lhe foram dedicadas as duas páginas do “destaque” da autoria de António Marujo (na sua segunda incursão pelo tema: a primeira chamava-se “quando o Natal é proibido”), o editorial de Nuno Pacheco, e os artigos de opinião de Esther Mucznik e Constança Cunha e Sá".
    Hmm?

    By Blogger aniri, at 5:38 da tarde  

  • Ah! Sabe o que é a ironia?

    By Blogger aniri, at 5:40 da tarde  

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