quarta-feira, setembro 17, 2008
The book thief
"First the colours.
Then the humans.
That's usually how I see things.
Or, at least, how I try.
- HERE IS A SMALL FACT -
You are going to die.
I am in all truthfulness attempting to be cheerfull about this whole topic, though most people find themselves hindered in believing me, no matter my prostestations. Please, trust me. I most definetily can be cheerful. I can be amiable. Agreeable. Affable. And that's only for the As. Just don't ask me to be nice. Nice is nothing to do with me."
É assim o primeiro capítulo de "A rapariga que roubava livros", ou "The Book Thief", do jovem (nasceu em 1975,e não em 1957, como está escrito na lombada da edição portuguesa) e promissor escritor australiano Markus Zuzak. A história, que decorre entre finais da década de 30 e mais ou menos 1945, numa vila perto de Munique, na Alemanha, conta a pequena história de
- uma rapariga
- algumas palavras
- um acordeonista
- alguns alemães fanáticos
- um lutador (fist fighter) judeu
- e bastantes roubos
É desta forma que a narradora resume a pequena história que quer contar. A pequena história de uma rapariga que viu por três vezes e a quem se afeiçoou. Sim, porque também ela se afeiçoa. Ela também pode ser amável e, por vezes, até tentar fazer graças consigo mesma. Ela, a morte (a narradora da história) pode não ser simpática, mas também se emociona. E distrai-se. Com muitas coisas. As cores do céu. Os humanos. As histórias dos humanos. É a única forma de se distrair.
Esta é a história de Liesel Meminger, deixada pela mãe numa casa de pais adoptivos em plena Alemanha nazi. Dos nove aos treze anos de idade, a morte vê-a por três vezes. E por três vezes não a leva.
O livro, com mais de 500 paginas, lê-se de uma assentada. A morte vai contando a história de Liesel, a rapariga que roubava livros, e de quem a rodeia. Pelo meio, faz comentários e observações que dariam para um livro à parte. Vou deixando aqui algumas...